Security Vitae
sábado, 11 de dezembro de 2010
Introdução
Objetivo : Mostrar ao todos os visitantes a importância de um Sexo Seguro , do Uso da Camisinha e mostrar que com proteção tudo fica melhor ...
Planejamento Familiar
O planejamento familiar é um ato consciente: torna possível aocasal programar quantos filhos terá e quando os terá. Permite às pessoas e aos casais a oportunidade de escolher entre ter ounão filhos de acordo com seus planos e expectativas.
Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental.Não apenas porque economicamente a vida está mais difícil,mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridadedo momento tanto para o homem como para a mulher.
Benefícios do planejamento familiar
O acesso à informação e a facilidade de obtenção de meios contraceptivos sob orientação médica adequada é a única maneira de preservar a saúde da mulher, evitando gestações indesejadas, diminuindo o número de gestações de alto risco, abortos inseguros e conseqüentemente reduzindo a mortalidade materna e infantil.
O planejamento familiar também beneficia as crianças, na medidaem que aumenta o intervalo entre as gestações: se elas pudessemnascer pelo menos dois anos depois da anterior, a morte de 3 a 4 milhõesde crianças poderia ter sido evitada.
O benefício do planejamento familiar para os homens e mulheres é evidente:eles podem, com a programação do nascimento de filhos, preparar-semelhor para oferecer uma vida e um futuro mais estável para suafamília.
Sempre com a supervisão de um médico, o casal pode ter conhecimentode como fazer para se evitar uma gravidez indesejada, e de como agir futuramente,com tranqüilidade, na hora em que decidirem ter um bebê.
Sexualidade
"A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida".
Sexualidade é Vida
A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.
A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.
Sexo e Idade
O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.
O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.
A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.
Adolescência
As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantêm intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.
As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantêm intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.
É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinforma-lo costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos.
"A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.
Riscos Orgânicos e Prevenção
A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.
A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.
Erotização e Virgindade
A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo á vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito á forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.
Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.
A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo á vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito á forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.
Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.
Compreensão Traz Maturidade
A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.
A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.
Traumas
O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.
O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.
Conflitos
Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilibrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.
Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilibrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.
Gravidez na Adolecência
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.
Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político, social.
Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais. Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos. Os pais, como já foi dito anteriormente, além do afastamento dos filhos, enfrentam dificuldades para conversar sobre essas questões. Isso se dá devido a uma formação moralista que tiveram. Diante dessa realidade o número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos, colocando em risco a própria vida.
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento. Embora hoje haja poucos e apenas nas regiões interioranas os casos de casamentos forçados com o objetivo de reparar o mal cometido, os casamentos de improviso, acertados entre as famílias ainda é bastante recorrente. Os adolescentes, nessa situação, são, normalmente, meros observadores e em geral não se opõem a decisão tomada pelos pais.
Isso acontece tanto pela inexperiência quanto pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de condições de apontar melhor solução. O agravante dessa situação são os conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.
Como evitar?
É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute esse assunto com os adolescentes, perguntas do tipo: o asseio íntimo com ducha vaginal depois da relação sexual previne a gravidez? Quando a relação é em pé há risco de engravidar? Uma menina pode engravidar na sua primeira transa? E muitas outras perguntas e afirmações mitológicas sobre como não engravidar. A resposta a todas essas questões postas acima é única. Em todas as situações há risco de engravidar sim.
Não importa que tipo de asseio se faça depois do ato sexual. O espermatozóide é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já estão bem longe do alcance de uma ducha íntima. O fato da transa ser em pé, de lado ou em qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozóides até o óvulo.
Também não se pode pensar que porque é a primeira vez de uma garota os espermatozóides fiquem “cerimoniosos” e resolvam voltar sem fecundar o óvulo. Até mesmo porque eles não teriam para onde voltar não é verdade?
Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual tomam decisões como: só praticar sexo anal; só transar durante a menstruação; fazer tabelinha; pedir ao parceiro que utilize o coito interrompido1, entre outras estratégias equivocadas, que passam de boca-em-boca como eficientes.
Tudo bem, sexo anal não engravida porque é anatomicamente impossível: não há como o espermatozóide migrar do canal retal para o vaginal. Porém, há que se ter cuidado com o líquido expelido pelo pênis durante a excitação. Esse líquido pode conter espermatozóides que em contato com a vagina podem ter acesso ao óvulo mesmo não havendo penetração vaginal. Outro fator também tem que ser considerado. Não se pode optar pelo sexo anal se essa não é uma escolha, se a experiência não é agradável aos dois e sim porque é mais seguro.
Diante disso só o acesso à informação, a educação, assim como a conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência. Tudo isso, porém, só será possível através da associação de ações educacionais e de saúde pública. Não basta ter a informação se o acesso a uma consulta, um aconselhamento, ou a uma cartela de camisinhas é truncado.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.
Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político, social.
Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais. Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos. Os pais, como já foi dito anteriormente, além do afastamento dos filhos, enfrentam dificuldades para conversar sobre essas questões. Isso se dá devido a uma formação moralista que tiveram. Diante dessa realidade o número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos, colocando em risco a própria vida.
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento. Embora hoje haja poucos e apenas nas regiões interioranas os casos de casamentos forçados com o objetivo de reparar o mal cometido, os casamentos de improviso, acertados entre as famílias ainda é bastante recorrente. Os adolescentes, nessa situação, são, normalmente, meros observadores e em geral não se opõem a decisão tomada pelos pais.
Isso acontece tanto pela inexperiência quanto pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de condições de apontar melhor solução. O agravante dessa situação são os conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.
Como evitar?
É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute esse assunto com os adolescentes, perguntas do tipo: o asseio íntimo com ducha vaginal depois da relação sexual previne a gravidez? Quando a relação é em pé há risco de engravidar? Uma menina pode engravidar na sua primeira transa? E muitas outras perguntas e afirmações mitológicas sobre como não engravidar. A resposta a todas essas questões postas acima é única. Em todas as situações há risco de engravidar sim.
Não importa que tipo de asseio se faça depois do ato sexual. O espermatozóide é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já estão bem longe do alcance de uma ducha íntima. O fato da transa ser em pé, de lado ou em qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozóides até o óvulo.
Também não se pode pensar que porque é a primeira vez de uma garota os espermatozóides fiquem “cerimoniosos” e resolvam voltar sem fecundar o óvulo. Até mesmo porque eles não teriam para onde voltar não é verdade?
Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual tomam decisões como: só praticar sexo anal; só transar durante a menstruação; fazer tabelinha; pedir ao parceiro que utilize o coito interrompido1, entre outras estratégias equivocadas, que passam de boca-em-boca como eficientes.
Tudo bem, sexo anal não engravida porque é anatomicamente impossível: não há como o espermatozóide migrar do canal retal para o vaginal. Porém, há que se ter cuidado com o líquido expelido pelo pênis durante a excitação. Esse líquido pode conter espermatozóides que em contato com a vagina podem ter acesso ao óvulo mesmo não havendo penetração vaginal. Outro fator também tem que ser considerado. Não se pode optar pelo sexo anal se essa não é uma escolha, se a experiência não é agradável aos dois e sim porque é mais seguro.
Diante disso só o acesso à informação, a educação, assim como a conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência. Tudo isso, porém, só será possível através da associação de ações educacionais e de saúde pública. Não basta ter a informação se o acesso a uma consulta, um aconselhamento, ou a uma cartela de camisinhas é truncado.
Depoimentos de Jovens Grávidas
Meu nome é Paula Caroline Costa e engravidei aos 12 anos.
Comecei a namorar em 04 de agosto de 2000, tinha 12 anos e meu namorado 15. Inexperiente, ainda com a mesma idade não usei camisinha e engravidei na minha primeira relação sexual. Na hora do ato, não lembrei da camisinha e não usava anticoncepcional porque ainda não pensava em ter relações sexuais.
Quando descobri que estava grávida foi uma loucura, pois éramos muito jovens. Meu namorado manteve-se do meu lado, minha mãe ficou muito chateada e falou em tirar, mas, mesmo sendo muito nova não concordei com a idéia e ela respeitou minha decisão.
Os médicos consideravam uma gravidez de risco, mas correu tudo bem, tive um parto normal e não foi prematuro. Quando meu filho nasceu, já havia completado 13 anos e não necessitei parar de estudar, continuei indo a escola, concluí o segundo grau e passei a trabalhar aos 16 anos. Foram tempos muito difíceis, perdi toda minha infância, não ia a festas e nem saia por aí com amigas, ficava em casa cuidando do meu filho e tinho orgulho em dar toda minha atenção para meu pequenino.
Estou com 22 anos e convivo com o Rafael Figueiredo, pai do meu filho, junto com minha mãe Elisabeht Costa, meu irmão Weligton Costa e meu lindo filho Ruan Kaíke que está com 9 anos. Recentemente meu esposo perdeu o emprego e está apenas fazendo alguns bicos, apenas eu e meu irmão trabalhamos de carteira assinada. Somos uma família muito unida e nos ajudamos da forma que podemos.
Amo meu filho, mas não planejei engravidar e não pretendo ter outro filho tão cedo, agora uso anticoncepcional constantemente, já a camisinha não é sempre, pois confio no meu marido.
Meu nome é Susane Pinheiro Papaterra, estou com 20 anos e sou mãe solteira.
Comecei a namorar muito cedo e por não usar camisinha em minhas relações, engravidei pela primeira vez aos 18 anos. Foi algo totalmente inesperado, meu parceiro na época tinha 19 anos e não planejamos ter um filho.
Resolvi esconder a gravidez de toda minha família, mas quando completei quatro meses de gestação minha mãe descobriu. No primeiro momento, ela ficou nervosa, mas depois ela acabou me apoiando, assim como o meu namorado continuou do meu lado.
Tive uma gravidez de risco, meu filho nasceu assim que completou seis meses, vítima de um aborto espontâneo. Ele passou duas semanas no hospital em uma incubadora, mas não resistiu e faleceu. Fiquei muito triste pela perda e com o tempo superei.
Após dois anos tive outro filho, este foi planejado, mas infelizmente o pai da criança me deixou quando estava com dois meses de gestação. Parei de estudar ainda no segundo ano para tomar conta do meu filho e agora posso dizer que sou pai e mãe ao mesmo tempo, estou desempregada, vivendo de bicos como lavar e passar roupas de ganho além de morar com minha mãe que muito me ajuda e com meu irmão que dá de tudo ao meu filho.
Sou muito grata por ter um filho lindo e olhando pra trás vejo que perdi muito tempo só pensando em besteiras, achando que camisinha não servia pra nada, mas hoje tenho certeza do quanto ela é importante na minha vida.
Sexo Seguro
Fazer sexo é bom, mas tem que ser feito com segurança para evitar uma série de problemas. Muitas pessoas, em especial os jovens, praticam sexo sem o mínimo de proteção, pois se acham intocáveis, que nada pode acontecer com eles. Não é bem assim, o sexo praticado sem segurança acarreta em vários problemas futuros. A pessoa que não faz o uso de preservativos tem grandes chances de engravidar e adquirir uma doença sexualmente transmissível, com destaque para a AIDS.
Atualmente, o sexo já não é considerado um tabu no diálogo entre pais e filhos, sem falar que as escolas vêm desempenhando um importante papel na educação sexual dos jovens. Mesmo assim, o sexo é bastante banalizado, se dois adolescentes vão ter relações e esquecem o preservativo, ao invés de deixarem para outro momento, eles decidem dar prosseguimento ao ato sexual, pensando que só uma vez não fará mal. No entanto, é este tipo de brecha que gera uma gravidez indesejada, fato que é preocupante quando acontece na adolescência, e a aquisição de doenças sexuais. Por isso, é de extrema importância que o indivíduo faça sexo com segurança, em especial com o uso de preservativo.
Metodos anticoncepcionais
Na sociedade atual, o planejamento familiar é muito importante para a qualidade de vida, pois só assim para garantir um futuro digno para os descendentes.
Para isso, foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a gravidez e alguns até as doenças sexualmente transmíssiveis.
Métodos de barreiras
São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.
- Camisinha masculina
A camisinha é feita também de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênis ereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozóides logo após a ejaculação. Na ponta, é muito importande deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma. Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo contato com o corpo feminino.
A camisinha, além de evitar a gravidez, também evita a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como sífilis, gonorréia, AIDS, etc. É um método barato e acessível a todas as camadas da sociedade, fazendo com que seja o método contraceptivo mais adotado no mundo. A sua eficácia fica em torno de 96%, se utilizada corretamente.
- Camisinha feminina
É um “saco” feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também. Evita a aquisição de DSTs e AIDS. A eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 97%.
- Diafragma
É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o. Essa obstrução evita que os espermatozóides encontrem o óvulo (ovócito secundário). É altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem, para garantir que todos os espermatozóides ja tenham morrido. A eficácia desse método é de aproximadamente 80%.
Métodos hormonais ou químicos
- Método injetável
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.
- Implante
São implatados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 5 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.
- Pílula do dia seguinte
Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Deve ser tomada em até 4 dias após a relação sexual, após esse período, a eficácia da pílula cai bastante. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.
- DIU – Dispositivo intra-uterino
É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
Métodos comportamentais
São métodos que se baseiam apenas no comportamento dos individuos que praticam o ato sexual.
- Coito interrompido
Consiste em retirar o pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação. Esse método é bastante falho, pois antes da ejaculação é expelido outro líquido, lubrificante, que também contém espermatozóides capazes de fecundar o óvulo.
- Muco ou Billings
A mulher introduz o dedo na vagina a fim de perceber o nível de umidade e viscosidade do muco vaginal, detectando assim se está no dia fértil ou não. Assim ela pode evitar ter relações sexuais nos dias em que o risco de gravidez é maior. É importante que a verificação seja feita com o muco da vagina, e em momentos em que não se tenha excitação sexual, pois esta aumenta a umidade. É um método falho, pois depende muito da interpretação da mulher, e também porque outros fatores podem influenciar na consistência do muco, como calcinhas apertadas, infecções, excitação, etc. Esse método serve mais para saber o dia em que se deve ter relações sexuais afim de ter uma gravidez do que evitá-la.
- Tabelinha
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo hormonal. O número de dias entre as menstruações dividido por dois indica o meio do ciclo. Nos três dias antes e depois do meio (incluindo o dia de referência), não se deve ter relações sexuais, ou utilizar camisinha.
Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo está sendo liberado.
Se no período de “testes” for detectado uma variação maior que 10 dias entre os ciclos mais longos e curtos, esse método não é recomendado. Também deve ser evitado por mulheres que têm o ciclo irregular, seja por qualquer motivo. Importante lembrar que nem sempre os dias do ciclo serão numericamente iguais aos do mês.
Métodos cirúrgicos
- Laqueadura ou Ligação de Trompas
É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.
- Vasectomia
É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.
Camisinha
Este é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo, que ajuda não só no planeamento familiar como também reduz o risco de transmissão de diversas DSTs. É feito de látex ou poliuretano e geralmente vem já lubrificado, existindo em várias cores, aromas e tamanhos.
Uma medida de saúde, mas sobretudo demonstração de respeito com o próprio corpo e com o parceiro
Uma medida de saúde, mas sobretudo demonstração de respeito com o próprio corpo e com o parceiro
''Deve ser uma vestimenta como outra qualquer, para ser usada durante as relações sexuais''
Vantagens
- De fácil aquisição, é o método ideal para relações ocasionais ou imprevistas.
- Pode ser utilizado sem contra-indicações, e é o único método contraceptivo que reduz a incidência grandemente de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS.
Desvantagens
- Se for mal aplicado ou utilizado mais de uma vez pode romper, não evitando a transmissão do sémen.
- Diminui a sensibilidade dos órgãos genitais, sendo referida mais frequentemente a perda de sensibilidade no pénis.
- Algumas pessoas são alérgicas ao látex, material que são compostos a maioria dos preservativos disponíveis (existem também preservativos em outros materiais)
Precauções
- Convém utilizar marcas conhecidas com controle de segurança e respeitar os prazos de validade. No Brasil, deve ter o selo de aprovação do Inmetro
- Não é aconselhável lubrificá-lo com vaselina ou óleos, nem expô-lo ao calor (tablier do carro, carteira, bolsos das calças…) Se for necessária lubrificação extra, deve-se usar produtos específicos, à base de água, que podem ser facilmente encontrados em supermercados e farmácias
- Ao ser aberto deve-se ter cuidado com as unhas e os anéis. Nunca abrir a embalagem com os dentes.
- Existem tamanhos variados de preservativos, desde os especiais para adolescentes até os destinados a pênis mais grossos que a média. Essa variedade é necessária, pois o uso de preservativo de tamanho inadequado pode ficar largo demais (facilitando o vazamento de sêmen) ou machucar o usuário (por restringir demais o fluxo sangüíneo), acarretando o rompimento do preservativo e diminuindo sua eficácia.
- Ao contrário do pensamento popular, o uso de dois preservativos ao mesmo tempo não é benéfico, podendo prender a circulação sangüínea na região do pênis, acarretando sérios problemas.
- A camisinha deve ser colocada antes de qualquer contato das regiões genitais entre as duas pessoas, pois algumas doenças são transmitidas facilmente pelo contato. Além disso, algumas gotas de sêmen saem do pênis antes da ejaculação, existindo o risco de gravidez.
- Não utilize a camisinha mais de uma vez, ela não pode ser utilizada em mais de uma relação.
- Se quiser usar lubrificantes, utilize somente aqueles à base de água à venda em farmácias. No caso de sexo anal, o uso de lubrificantes é especialmente recomendado.
Tipos de Camisinha
"Existem inúmeros tipos de camisinhas, e, sem dúvida, um deles fará você e seu parceiro se sentirem mais á vontade. A escolha da camisinha vai do gosto de cada um, vale a pena experimentar várias delas para escolher sua preferência" , diz a ginecologista Rosa Maria Neme.
Sem Lubrificantes
Aconselhadas apenas para os que tem alergia a algum tipo de lubrificante, este é o tipo mais simples de camisinha que se pode encontrar no mercado. Feita de látex, custa por volta de R$ 2,00. Sua principal desvantagem é o incomodo que o atrito pode causar, além de ser mais propensa a romper.
Lubrificadas
Sendo o mais tradicional dos modelos, a camisinha vem com um gel incolor que envolve o preservativo, lubrificando-o com o objetivo de facilitar a penetração. É a base de água ou óleo de silicone, o recurso diminui o atrito entre o pênis e a vagina e está disponível em todas as marcas. Aconselhadas para o sexo vaginal e, principalmente, o anal. O preço varia entre R$ 2,00 a R$ 4,00.
Texturizadas
Com relevos, pontinhos salpicados, ondulações e bolinhas, os preservativos texturizados dão mais prazer ao casal. As camisinhas são específicas para homens ou mulheres e estimulam as regiões genitais aumentando a sensação de prazer durante o sexo e custam em torno de R$ 4,50. Apesar de extremamente convidativas, é importante tomar cuidado e sempre verificar se o modelo possui o selo do Inmetro garantindo a prevenção.
Tamanhos
É essencial que se use o tamanho adequado de preservativo de acordo com os atributos do parceiro. Atualmente, existem camisinhas de vários tamanhos, desde as chamas teens até as GG para os bem dotados. Escolher uma que não seja adequada, além de causar incomodo, não protege devidamente.
Efeito retardador
As que sofrem com os mais rapidinhos que só pensam no próprio prazer têm como alternativa as camisinhas com efeito retardador. Elas são feitas com 4,5% de benzocana, substância que dá uma segurada na ejaculação masculina, prolongando o tempo da relação. Um pouco mais caras que as outras, seu preço varia entre R$6,00 e R$ 7,00
Sensíveis
Para os que acham que a camisinha incomoda durante o sexo, algumas marcas como Olla, Jontex e Blowtex passaram a fabricar uma possível solução: preservativos lisos, com lubrificantes e mais finos, aumentando a sensibilidade durante a transa.
Com espermicida
Uma boa escolha para as mais prevenidas! Produzidos para impedir a entrada dos espermatozóides no colo uterino, os espermicidas também são lubrificantes e oferecem uma certa prevenção contra gravidez caso a camisinha estoure. Apesar da proteção extra, que funciona quando o produto químico inibe a ação dos espermatozóides, matando-os, a eficiêmcia não é 100%, portanto, opte por outros métodos contraceptivos simultaneamente. Podem ser adquiridas por R$ 4,00 ou R$ 5,00.
Aromas
Normalmente escolhidos para a pratica de sexo oral, os preservativos com aroma podem ser encontrados nos sabores de morango, maracujá, uva, banana, hortelã, menta, salada mista, tutti-fruti e até chocolate.
Hot
Fabricada pela Blowtex, a camisinha que esquenta durante a relação sexual possui um agente umectante em forma de gel na parte interna (em contato com pênis) e na externa (em contato com a vagina) que proporciona a sensação de calor. Custa em média R$ 5,00 e pode ser encontrada em farmácias e sex shops.
Aconselhadas apenas para os que tem alergia a algum tipo de lubrificante, este é o tipo mais simples de camisinha que se pode encontrar no mercado. Feita de látex, custa por volta de R$ 2,00. Sua principal desvantagem é o incomodo que o atrito pode causar, além de ser mais propensa a romper.
Lubrificadas
Sendo o mais tradicional dos modelos, a camisinha vem com um gel incolor que envolve o preservativo, lubrificando-o com o objetivo de facilitar a penetração. É a base de água ou óleo de silicone, o recurso diminui o atrito entre o pênis e a vagina e está disponível em todas as marcas. Aconselhadas para o sexo vaginal e, principalmente, o anal. O preço varia entre R$ 2,00 a R$ 4,00.
Texturizadas
Com relevos, pontinhos salpicados, ondulações e bolinhas, os preservativos texturizados dão mais prazer ao casal. As camisinhas são específicas para homens ou mulheres e estimulam as regiões genitais aumentando a sensação de prazer durante o sexo e custam em torno de R$ 4,50. Apesar de extremamente convidativas, é importante tomar cuidado e sempre verificar se o modelo possui o selo do Inmetro garantindo a prevenção.
Tamanhos
É essencial que se use o tamanho adequado de preservativo de acordo com os atributos do parceiro. Atualmente, existem camisinhas de vários tamanhos, desde as chamas teens até as GG para os bem dotados. Escolher uma que não seja adequada, além de causar incomodo, não protege devidamente.
Efeito retardador
As que sofrem com os mais rapidinhos que só pensam no próprio prazer têm como alternativa as camisinhas com efeito retardador. Elas são feitas com 4,5% de benzocana, substância que dá uma segurada na ejaculação masculina, prolongando o tempo da relação. Um pouco mais caras que as outras, seu preço varia entre R$6,00 e R$ 7,00
Sensíveis
Para os que acham que a camisinha incomoda durante o sexo, algumas marcas como Olla, Jontex e Blowtex passaram a fabricar uma possível solução: preservativos lisos, com lubrificantes e mais finos, aumentando a sensibilidade durante a transa.
Com espermicida
Uma boa escolha para as mais prevenidas! Produzidos para impedir a entrada dos espermatozóides no colo uterino, os espermicidas também são lubrificantes e oferecem uma certa prevenção contra gravidez caso a camisinha estoure. Apesar da proteção extra, que funciona quando o produto químico inibe a ação dos espermatozóides, matando-os, a eficiêmcia não é 100%, portanto, opte por outros métodos contraceptivos simultaneamente. Podem ser adquiridas por R$ 4,00 ou R$ 5,00.
Aromas
Normalmente escolhidos para a pratica de sexo oral, os preservativos com aroma podem ser encontrados nos sabores de morango, maracujá, uva, banana, hortelã, menta, salada mista, tutti-fruti e até chocolate.
Hot
Fabricada pela Blowtex, a camisinha que esquenta durante a relação sexual possui um agente umectante em forma de gel na parte interna (em contato com pênis) e na externa (em contato com a vagina) que proporciona a sensação de calor. Custa em média R$ 5,00 e pode ser encontrada em farmácias e sex shops.
Assinar:
Postagens (Atom)